Douglas de Oliveira Guimarães, investigado pelo Gaeco por participação em organização criminosa que agia com agiotagem e ameaça estava foragido até este dia 5 de dezembro. Ele apresentou-se na Central de Polícia Judiciária (CPJ), da Polícia Civil, com a presença de uma advogada e informou que passa por tratamento de câncer no testículo, por isso pediu para permanecer em prisão domiciliar enquanto responde ao processo. Ele é um dos alvos na operação Castelo de Areia, que o Gaeco desencadeou em 24 de novembro.
São sete pessoas que são alvo nessa investigação e já houve prisões no mês passado. As apurações do Ministério Público indicaram que Douglas e o pai dele, Ezequias Bastos Guimarães, estão diretamente ligados ao esquema de concessão de empréstimos e realização de cobranças com ameaças aos devedores. Há a indicação que ele é um dos líderes do grupo.
Os exames que Douglas apresentou foram datados de 4 de dezembro. Ele tem uma doença com neoplasia de mediastino.
Enquanto não há decisão, ele vai permanecer preso em regime fechado. Após prestar depoimento na Polícia Civil, o investigado foi levado para a Cadeia Pública de Franca.
Segundo o Ministério Público, Douglas de Oliveira Guimarães, juntamente com seu pai, Ezequias Bastos Guimarães, atuava diretamente na concessão dos empréstimos a usuários e fazia cobranças ameaçadoras dos devedores inadimplentes, sendo um dos líderes da organização criminosa desde 2020.
As prisões determinadas anteriormente foram expedidas pela 3ª Vara Criminal de Franca. Inclusive, as prisões temporárias foram convertidas em preventivas, ou seja, sem prazo para encerrarem. Estão nesse rol: Evanderson Lopes Guimarães, Douglas de Oliveira Guimarães, Ezequias Bastos Guimarães, Ronny Hernandes Alves dos Santos, Rogério Camillo Requel, Bruno Bastos Guimarães e Leomabio Paixão da Silva. Quem está preso agora é: Douglas de Oliveira, Evanderson Lopes Guimarães, Ezequias Bastos Guimarães, Bruno Bastos Guimarães e Leomabio Paixão da Silva.
Ainda estão foragidos o ex-policial civil Rogério Camillo Requel e Ronny Hernandes Alves dos Santos.