Vacina falsificada contra a covid-19 está sendo vendida em camelôs de Madureira, que fica no Rio de Janeiro. Conforme a imprensa nacional, os vendedores fornecem até certificado e se a aplicação for dada na hora, há acréscimo de R$ 10.
A informação começou a circular nas redes sociais no domingo (20) e o site diariodoRio.com confirmou a situação a partir do jornalista Felipe Lucena. A embalagem da vacina falsificada assemelha-se com a coronavac, que está sendo produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e está sob processo de avaliação da Anvisa.
Vacina verdadeira
A Sinovac, fábrica que desenvolveu a vacina CoronaVac contra o novo coronavírus, em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, recebeu a certificação de boas práticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa é a vacina que será aplicada em Franca e região, com previsão de iniciar a imunização na segunda quinzena de janeiro.
A resolução foi publicada pela Anvisa nesta segunda-feira (21) no Diário Oficial da União, tem validade de dois anos e diz respeito à linha de produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) – matéria-prima para a produção do imunizante e de produtos estéreis usados na formulação.
A certificação da farmacêutica chinesa foi dada a cerca de 10 dias antes do prazo previsto inicialmente. Antes de conceder o documento, uma equipe de técnicos da agência foi a Pequim, na China, fazer inspeção em uma fábrica da Sinovac para avaliar a qualidade da linha de produção. Após a visita , que ocorreu entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro, foi encaminhado um relatório à Sinovac e ao Instituto Butantan com as conclusões.
“O plano de ação foi enviado pelo Instituto Butantan para a Anvisa na última quarta-feira (16). Já a avaliação técnica da equipe inspetora e a revisão técnica foram realizadas e concluídas no final desta semana. Assim, foram antecipados em cerca de 10 dias da previsão inicial a publicação da decisão sobre a certificação”, informou a Anvisa.
Oxford
Na mesma viagem à China, os técnicos da Anvisa também inspecionaram a fábrica que produzirá a matéria-prima que será enviada ao Brasil para a produção da vacina de Oxford/AstraZeneca, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nesse caso, a certificação deve sair até o início de janeiro, segundo a agência.
Modelo de embalagem da Coronavac
Modelo de embalagem da vacina falsificada
*Se quiser enviar uma proposta de matéria ou foto que queira compartilhar, envie para gente no F3 Notícias Whatsapp (16) 99231-0035.