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Reforma de rodovia vicinal que teve tragédia e agilidade em obras de ponte foram cobradas desde abril de 2024

Foto: Paulo Maciel

O deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL), eleito com base em Franca, presidiu sessão da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), e solicitou minuto de silêncio como forma de pesar pela morte de 12 universitários de São Joaquim da Barra que morreram em trágico acidente em vicinal. Além disso, tanto ele como a também deputada estadual eleita por Franca, Graciela Ambrósio (PL) já tinham feito solicitações para obras tanto na rodovia Prefeito Fábio Talarico, a via principal de acesso entre Franca e São Joaquim da Barra, como em vicinais.

Nenhum desses atendimentos do Legislativo conseguiram ser executados pelo Executivo do governo do Estado e de prefeituras. O que indica que causou o acidente que matou 12 universitários e deixou outras 20 pessoas feridas foi o fato de que um caminhão saiu da pista e caiu em um desnível da rodovia Waldir Canevari. Quando o veículo voltou, o motorista perdeu o controle e bateu no ônibus que viajava de Franca para São Joaquim da Barra. O trecho do acidente fica entre São José da Bela Vista e Nuporanga.

Conforme divulgado por Guilherme Cortez, o deputado havia alertado oficialmente, em 2024, sobre os problemas de infraestrutura na estrada que liga Nuporanga a São Joaquim da Barra. No dia 30 de abril de 2024, Cortez enviou um ofício às Prefeituras solicitando providências para melhorar as condições da via, destacando especialmente os riscos da ponte sobre o córrego Santo Antônio, que apresenta visibilidade precária e um traçado perigoso. Em resposta, a Prefeitura de Nuporanga reconheceu os problemas, mas afirmou não ter verba para solucioná-los.

“O poder público sabia dos riscos dessa estrada desde abril, mas nada foi feito. Infelizmente, agora temos uma tragédia que poderia ter sido evitada”, afirma Cortez.

Além da Prefeitura, o deputado também aponta a omissão do governo do Estado de São Paulo, que não tomou nenhuma iniciativa para solucionar os problemas de infraestrutura da região. “O governo estadual tem responsabilidade nesse caso. Se a estrada principal (Rodovia Fábio Talarico) estivesse em condições de uso, o ônibus não precisaria ter desviado para uma via mais perigosa”, destaca.

Além disso, o deputado enviou um requerimento de informação à Secretária do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, Natália Resende, cobrando esclarecimentos sobre a interdição da Rodovia Prefeito Fábio Talarico (SP-345), que forçou a utilização da estrada vicinal onde ocorreu o acidente. No documento, Cortez questiona a interdição da Rodovia Principal, bem como o andamento das obras de reparo da ponte sobre o Ribeirão Salgado, e medidas para aumentar a segurança das estrada vicinais enquanto a rodovia principal estiver interditada.

Cortez reforça que a falta de planejamento do governo estadual contribuiu para a tragédia e exige respostas rápidas para que novas vidas não sejam colocadas em risco.

Outras solicitações

Representante da região de Franca na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Delegada Graciela (PL) alertou o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) sobre os transtornos causados pela interdição da ponte do rio Salgado, entre São José da Bela Vista e São Joaquim da Barra.

No dia 7 de janeiro, a deputada informou, por meio do ofício 02/25, o superintendente do DER (Departamento de Estradas e Rodagens), Sérgio Codelo, a respeito. “Solicitei que providências fossem tomadas para a realização de obras na referida ponte. A pista interditada é importante rota de ligação e tem grande movimento. Além de provocar transtornos e mais gastos aos motoristas, aumenta o risco de acidentes”.

Além de encaminhar ofícios ao DER, a deputada Delegada Graciela solicitou audiência com a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende. “Pedirei atenção especial na realização desta obra devido aos transtornos causados aos moradores da região e motoristas que passam pela rodovia Fábio Talarico. Conheço muito bem a região e sei o quanto o desvio é perigoso”.

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