O funcionamento restrito de lojas, shoppings, imobiliárias continuam em Franca ao menos até dia 30 de junho. O decreto municipal regulando essas restrições mais rígidas, acompanhando a classificação do município na fase 1 (vermelha) do Plano São Paulo, definida pelo governo estadual, está publicada no Diário Oficial (decreto nº 11.079, de 13 de julho de 2020).
O primeiro decreto publicado regulamentando a quarentena na cidade e especificando o estado de calamidade pública é o de nº 11.055, de 29 de maio de 2020. Depois dessa legislação, foram feitas alterações pontuais, mudando as datas da quarentena.
Franca chegou a permanecer na fase laranja do Plano SP por cerca de 15 dias, no começo de junho. Porém, com o aumento de casos de novo coronavírus no município, a falta de leitos de UTI e demora na ampliação dessa estrutura fizeram a regional de saúde a qual pertence o município ser rebaixada para a fase vermelha, a mais restritiva. Desde meados de junho a situação de Franca permanece inalterada.
Os critérios analisados pelo governo do Estado para avançar uma regional de saúde no Plano SP envolvem análise na capacidade do Sistema de Saúde (taxa de ocupação de leitos UTI Covid, leitos UTI Covid/100 mil habitantes) e evolução da epidemia (número de casos, número de internações e número de óbitos).
Os números relativos à pandemia somente no município de Franca não são altos na comparação com outras cidades de porte semelhante no Estado de São Paulo. Na regional de Ribeirão Preto, há mais de 230 óbitos. Outros cenários podem ser observados em Limeira, são mais de 60 mortes; Indaiatuba, mais de 50 mortes; Barretos, mais de 50 mortes; Araçatuba, mais de 40 mortes; enquanto Franca tem menos de 20 mortes.
Porém, a regional de Franca é a que tem pior estrutura em quantidade de leitos de UTI em todo o Estado de São Paulo. Há tratativas para ampliar a capacidade do SUS, mas ainda falta autorização do governo federal para que elas sejam efetivadas.
Nesta terça-feira, o Instituto Econômico da ACIF calculou que devido à pandemia, o setor produtivo de Franca teve prejuízo estimado de R$ 610 milhões. Houve também o fechamento de 10.193 vagas de trabalho desde o começo do ano.
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