Cabeleireiras, manicures, depiladoras, maquiadoras e esteticistas podem se tornar profissinais importantes no combate à violência contra a mulher em Franca. Um projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa prevê capacitação para elas possam identificar e auxiliar na denúncia de casos.
A proposta passou no Plenário no dia 23 de fevereiro e ainda precisa ser promulgado para entrar em vigência.
Nesse curso a ser implantado, salões de beleza e centro de estética dariam apoio às vítimas, que muitas vezes enfrentam o ciclo da violência doméstica e não consegue realizar a denúncia diretamente na polícia.
“A mulher se sente confortável e tem confiança para desabafar no salão. As profissionais da beleza serão orientadas sobre como identificar abusos e orientar as clientes a respeito dos procedimentos para a efetivação de denúncia. Elas vão atuar como multiplicadoras e conscientizar as mulheres da proteção garantida pela Lei Maria da Penha”, disse a deputada Graciela Ambrósio (PL), que foi delegada da defesa da mulher em Franca e apresentou o projeto.
Para ser executado, esse programa vai interligar o Governo do Estado, o Poder Legislativo, Ministério Público e a Defensoria Pública. O Instituto do Legislativo Paulista (ILP) pode promover o curso para a profissionais e abordar assuntos como a lei federal Maria da Penha, diferentes tipos de violência e questões sobre saúde, incluindo transtornos mentais e doenças sexualmente transmissíveis.
A O Brasil ocupa o quinto lugar em um ranking de 83 países que mais matam mulheres. Não foi computar até a publicação desta matéria o total de casos de violência contra mulheres registrados no município de Franca.
Com a pandemia, a violência doméstica passou a ocorrer com mais intensidade, alertaram autoridades.
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