A Prefeitura de Franca e a Secretaria da Educação implantaram uma enquete para poder pesquisar com pais ou responsáveis pelos alunos que estudam na rede municipal de ensino e frequentam as creches sobre a possibilidade de retorno às aulas presenciais. Os professores e outros profissionais da área também estão sendo consultados.
A proposta é retorno gradual das aulas presenciais a partir de outubro. “É um canal para que as pessoas possam se manifestar, inclusive respondendo se houver a decisão pelo retorno (com todos os protocolos de segurança), o pai ou responsável mandaria o filho para a escola ou creche”, detalhou nota oficial da Prefeitura de Franca.
A pesquisa não é o único fator determinante para garantir a volta às atividades presenciais. O governo municipal informou que uma análise criteriosa de dados e uma discussão sobre o assunto com o Comitê de Enfrentamento da covid-19 vão ajudar a embasar a decisão.
Quem quiser participar da pesquisa, o link para participar pode ser acessado clicando aqui. Esse trabalho é a primeira manifestação pública da Secretaria Municipal de Educação sobre a discussão de retorno às aulas.
Para o Conselho Municipal de Educação, o retorno presencial precisa ser decidido levando em consideração as adequações das estruturas físicas das escolas, a situação sanitária e a questão pedagógica.
“É um assunto que necessita de análise, pois envolve primeiramente a saúde dos alunos e de toda a comunidade escolar, além de seus familiares. Também está relacionado à aspectos sociais, pois tem que levar em conta a necessidade dos pais retornarem ao trabalho (principalmente no segmento da creche) e a economia das escolas particulares. Além de tudo, nosso foco também deve estar voltado à qualidade do ensino e do atendimento a todos os alunos no ensino remoto e no retorno”, informou o órgão colegiado, em nota oficial.
O Conselho Municipal ajuda a estabelecer um maior controle da gestão municipal de ensino. É ele quem elabora as regras que se adequam à cidade em adequação à legislação estadual e federal, autorizar o funcionamento de escolas e fiscalizar a execução das políticas públicas, além de monitorar os resultados educacionais do sistema municipal.
O órgão aponta que é necessário ter um cenário mais definido sobre a condição da pandemia para não colocar em risco a saúde de professores, alunos e familiares.
“Temos uma condição instável para adoção de um determinado posicionamento. No momento, o que há de se fazer é o acompanhamento das atividades do ensino remoto que devem garantir a aprendizagem dos alunos, com a maior qualidade possível, e o planejamento eficaz de ações pedagógicas, e principalmente, estruturais e sanitárias afim de resguardar a saúde e a vida dos alunos e da comunidade escolar para quando houver o retorno”, apontou nota oficial.
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