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Vacina chinesa a ser aplicada em Ribeirão Preto chega ao Brasil e testes começam na terça

Foto: Léo Ramos Chaves/Pesquisa FAPESP

Na madrugada desta segunda-feira (20), chegaram ao Brasil as 20 mil doses da vacina chinesa produzida pelo laboratório Sinovac-Biotech. O imunizante será testado no país em parceria com o Instituto Butantan. As 12 mil doses entregues agora serão distribuídas para São Paulo, incluindo Ribeirão Preto entre os centros de testagem, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal, e aplicadas em nove mil voluntários.

As primeiras doses já serão aplicadas na terça-feira (21) em profissionais do Hospital das Clínicas, na capital paulista. A previsão é que em dezembro os resultados já tenham sido analisados e a eficácia, ou não, da vacina seja comprovada. Se os testes forem positivos, idosos, profissionais da saúde e pessoas com comorbidades  devem receber o imunizante ainda no primeiro trimestre de 2021.

Mais de um milhão de brasileiros se inscreveram para ser voluntários no testa da vacina chinesa, uma das que está em estágio mais avançado no mundo. Esta, porém, não é a única a ser testada no Brasil. Desde 19 de junho, o produto desenvolvido pela Universidade de Oxford está sendo testado no país. Em maio, os pesquisadores da universidade prometeram terminar os testes até agosto.

Além disso, o Brasil entrou na rota de testes da vacina elaborada pela CanSino, laboratório chinês. Qiu Dongxu, CEO da empresa, afirmou que estava negociando também com Rússia, Arábia Saudita e Chile.

Resultado positivo nos EUA

A corrida por uma vacina funcional contra a Covid-19 ganhou um novo competidor forte na última terça-feira (14). A farmacêutica Moderna, que desenvolve uma fórmula em conjunto com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), órgão governamental dos EUA, finalmente publicou os dados encorajantes da primeira fase de testes com humanos e já se prepara para avançar para a etapa final.

O estudo com os dados detalhados da fase 1 de testes da vacina de RNA da Moderna foi publicado pela revista científica New England Journal of Medicine.

Nesta etapa, pesquisadores esperam averiguar primeiramente a segurança do composto em um grupo pequeno de voluntários: 45 pessoas saudáveis de 18 a 55 anos divididas em três grupos, cada um deles recebendo uma dosagem distinta. Apenas três voluntários, que receberam a dose mais alta, que não será mais utilizada, relataram efeitos adversos classificados como “severos”. As outras doses mais leves não mostraram reações mais preocupantes.

*Matéria Olhar Digital, com F3 Notícias

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