Grave incêndio florestal na região de Pedregulho causou danos ambientais, gerou poluição e prejuízos financeiros nesta quinta-feira. A fumaça gerada teve mais de 10 metros de altura e passou a gerar transtorno para motoristas que transitavam na região.
Os focos de calor em São Paulo estão concentrados nas regiões de Morro Agudo (39 focos), Sales Oliveira (33 focos), Ituverava (31 focos), além de São Carlos (52 focos). Cristais Paulista apresentava 6 focos nesta quinta-feira.
A situação de fogo já consumiu R$ 170 milhões de recursos do governo de São Paulo, com a Operação São Paulo Sem Fogo, iniciada em 2023. Além disso, a gestão paulista aplicou mais R$ 152 milhões na compra de 125 viaturas para o Corpo de Bombeiros e na aquisição de veículos e equipamentos para a Defesa Civil atuar no enfrentamento ao fogo.
A situação dos incêndios é acompanhada de forma permanente pela São Paulo Sem Fogo, que em maio treinou quase 2 mil agentes para o combate às queimadas, com participação inclusive de agricultores. Em junho, a operação entrou na fase vermelha, com atenção máxima ao período com menos chuvas e previsão de calor extremo.
No fim de agosto, com o agravamento da situação principalmente no interior, o Governo de São Paulo criou um gabinete de crise para dar pronta resposta à população. A ação reúne técnicos da Defesa Civil do Estado e das secretarias da Segurança Pública (SSP), Agricultura e Abastecimento (SAA) e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).
O número de focos de calor cresceu 386% entre janeiro e agosto deste ano na comparação com 2023. Além disso, cerca de 8.049 propriedades rurais foram afetadas pelos incêndios em 317 municípios.
Diante das previsões de tempo seco, ventos fortes e alta possibilidade de incêndios, apontada pelo Mapa de Risco de Incêndio, o Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil renovou até o próximo sábado (14) o alerta de risco elevado para incêndios para todo o estado, com algumas regiões podendo atingir até 39ºC de temperatura.