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Venda de loja e posto do Makro em Franca está a um passo de ser concretizada

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) concedeu a aprovação da venda de ativos do Makro Atacadista para o Savegnago e o Paulistão Empreendimentos e Participação, do mesmo grupo. Se não for questionada nos próximos 15 dias por algum concorrente ou conselheiro, aprovação será considerada definitiva. A definição impacta diretamente uma unidade que está em Franca.

O Valor Econômico divulgou que além do ponto comercial em Franca, há lojas de autosserviço ligadas a esse negócio em Campinas e Ribeirão Preto, onde também está localizado o posto de combustível.

A operação consiste na venda dos direitos de propriedade de imóveis e outros ativos e posições contratuais de imóvel locado, referentes a três pontos comerciais de varejo de autosserviço e um posto de combustível, atualmente detidos pelo Makro.

O Grupo Savegnago ofertou a operação com uma estratégia para expandir sua atuação no comércio atacadista de produtos alimentícios em geral. O grupo agora tem a bandeira “Paulistão Atacadista”.

Conforme o Valor Econômico, o objetivo é atender a um público diferente, com foco maior em pessoas jurídicas, não competindo diretamente com o consumidor final pessoa física, que já é atendido pela bandeira Savegnago Supermercados, diz o pedido.

Para o Makro, a operação está inserida no redirecionamento do foco de atuação do Grupo SHV no Brasil, o conglomerado holandês que detém o Makro.

Em relação ao mercado relevante de postos de combustíveis, a participação de mercado após a operação, ficou bem abaixo de 20%, nos dois cenários testados – postos com e sem bandeira.

Com relação ao varejo alimentício de autosserviço, a SG indica não haver preocupações concorrenciais em Ribeirão Preto e Campinas. No caso de Franca, a análise da probabilidade de exercício de poder de mercado efetuada pela SG demonstrou que há baixas barreiras à entrada e grau significativo de rivalidade. Por isso, concluiu pela aprovação sem restrições.

*Matéria F3 Notícias, com informações do Valor Econômico.

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