Pessoas em diversos grupos de Whatsapp em Franca e outras partes do Brasil, além de integrantes de grupos de Facebook passaram a realizar uma corrente para promover uma busca por Wesley Pires Alves Filho, que desapareceu em 28 de agosto. Essa nova onda de divulgação massiva é mais um esforço para tentar localizar Wesley. A proximidade com o Natal também motivou as pessoas a voltarem a pedir ajuda sobre pistas concretas.
Pelo Whatsapp do F3 Notícias, moradores de Goiás e do interior de São Paulo enviaram mensagem pedindo que o site também fizesse nova divulgação para tentar ajudar familiares.
As últimas pistas concretas que se tem do menino, de 13 anos, é que ele estava nas imediações do Jardim Aeroporto I e também na Rodovia Engenheiro Ronan Rocha (SP-345). Câmeras de segurança registraram imagens do menino ainda no dia 28 de agosto.
Agora em dezembro, circularam na internet alguns imagens sugerindo que poderia ser Wesley deitado perto de uma fonte. Porém, as cenas são montagem e esse tipo de publicação só atrapalha as buscas e ainda aumentam a angústia da família.
A Polícia Civil em Franca, responsável pela investigação do caso, recebeu dezenas de imagens recentemente com possíveis pistas. Depois de apuração, foi identificado que nenhuma das mensagens era real. Houve uma averiguação no final de outubro sobre um motorista que teria dado carona para o menino que poderia ser Wesley. Os dois teriam viajado de Serrana para Ribeirão Preto. Mas esse relato do motorista não configurou em ajuda contundente para a localização do adolescente.
Há uma linha de investigação que sugere que Wesley teria fugido de casa, mas não há detalhamento sobre as sustentações desse argumento. A família não aceita essa alegação. Por se tratar de um tema familiar, é preciso haver certo sigilo para respeitar a privacidade familiar.
Veja imagem de vídeo que mostra Wesley no dia 28 de agosto de 2020 caminhando no Jardim Aeroporto por volta das 17h:
No Facebook, há um grupo em que as pessoas podem compartilhar notícias, desde que reais, para auxiliar os familiares de Wesley: Volta Wesley
Sofrimento familiar
Em meio ao drama familiar, por conta da grande exposição do caso, principalmente a mãe do garoto já sofreu diversas críticas nas redes sociais. Os comentários já foram diversos, entre eles de que a família estaria querendo ganhar dinheiro com a situação.
Camila Pedroso de Oliveira, pela internet, afirmou que atualmente trabalha vendendo lanches em sua garagem. Depois de ter perdido o trabalho por ter faltado vários dias, enquanto tentava localizar o filho, ela decidiu empreender e abriu uma lanchonete na garagem de casa. Ela tem mais dois filhos e trabalhando por conta conseguiu ter uma flexibilidade maior para conseguir viajar em busca de pistas que as pessoas repassam a ela.
Telefones de contato para indicar pistas concretas: 190, 181, (16) 9 9172-4514.
*Envie mensagem para gente, basta clicar no (16) 99231-0035 e encaminhar foto ou sugestão de matéria para o F3 Notícias Whatsapp.